O processo de comer carne parece envolver um aspecto
psicológico mais complexo do que se imaginava. Garantindo de antemão não ser
vegetariano, Jonas Kunst, da Universidade de Oslo (Noruega), verificou que nós
damos nomes às carnes que as distanciam da sua origem animal como forma de
negação.
Todas as vezes que os pratos são associados - por palavras ou imagens
- aos animais de onde se originaram, diminui a propensão das pessoas em
consumi-los. “A apresentação da carne pela indústria influencia nossa vontade
de comê-la. Nosso apetite é afetado tanto pelo que chamamos ‘o prato’ que
comemos, quanto por como a carne nos é apresentada”, disse Kunst.